sábado, 28 de março de 2015

Presidenciáveis estiveram em Conquista e Jequié em 1960

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Gerson Sales e simpatizantes aguardam Jânio Quadros com as vassouras na mão
O então prefeito Gerson Sales e simpatizantes aguardam, na Praça Barão do Rio Branco, a chegada do presidenciável Jânio Quadros, 1960
Na campanha presidencial de 1960 estiveram na região Centro-Sul da Bahia os candidatos a presidente Henrique Teixeira Lott (PSD) e Jânio da Silva Quadros (PTN), além do candidato a vice Fernando Ferrari (do Movimento Trabalhista Renovador – MTR). Jânio Quadros, quando esteve em Vitória da Conquista, batizou Gilberto Quadros Júnior, filho do então vereador Gilberto Quadros, sendo recepcionado pelo companheiro de partido o udenista Gérson Sales, com quem, junto a um grupo de simpatizantes, varreu a Praça Barão do Rio Branco. Isto porque a vassoura era o símbolo da campanha de Jânio, somada ao jingle Varre, varre, varre, varre, / Varre, varre vassourinha, / Varre, varre a bandalheira / Que o povo já está cansado / De sofrer dessa maneira / Jânio Quadros é esperança / Desse povo abandonado. Jânio e o Marechal da reserva Lott também realizaram comícios em Jequié.
Jânio Quadros batiza Gilberto Quadros Júnior- Catedral de Vitória da Conquista, 1960
Jânio Quadros batiza Gilberto Quadros Júnior na Catedral de Vitória da Conquista, 1960
A campanha de Teixeira Lott foi uma das primeiras a contar com um planejamento profissional, com técnicas de marketing político importadas dos Estados Unidos. O jingle utilizado em sua campanha é considerado um dos melhores já feitos em campanhas eleitorais no Brasil: De Leste a Oeste, / De Sul a Norte, / Na terra brasileira, / É uma bandeira / O marechal Teixeira Lott. Porém fora derrotado por Jânio Quadros. Outro candidato a presidente que fora derrotado foi o ex-Governador de São Paulo Adhemar de Barros (do Partido Social Progressista – PSP). A eleição de 1960 se caracterizou por grande participação, muitos comícios, e o uso dos símbolos como as vassouras (adeptos de Jânio, chamados de janistas), espadas (adeptos de Lott), o trevo (adeptos de Adhemar de Barros, chamados de ademaristas). Para vice foi eleito João Goulart (PTB), vencendo, além de Ferrari, Milton Campos (UDN), tendo sido formado o movimento “Jan-Jan” (Jânio e Jango). E talvez o seu jingle tenha sido o melhor de todos: Na hora de votar, / O meu Rio Grande vai jangar: / É Jango, é Jango, é o Jango Goulart. / Pra vice-presidente, / Nossa gente vai jangar / É Jango, Jango, é o João Goulart. O jingle de Jango variava de estado para estado, e na versão nacional, aparecia como “o brasileiro vai votar”.

Personalidades

Presidenciáveis estiveram no interior da Bahia em 1955

Foto de Juscelino dedicada a um jequieense: Elmo de Carvalho em 1962
Foto de Juscelino dedicada a um jequieense: Elmo de Carvalho em 1962
Na campanha para as eleições presidenciais de 1955 todos os candidatos aos cargos de Presidente da República e Vice (na época votava-se, separadamente, nos dois candidatos) estiveram em Vitória da Conquista. Foram estes os candidatos a Presidente: o General cearense Juarez Távora pela UDN (União Democrática Nacional); o paulista Adhemar de Barros pelo PSP (Partido Social Progressista); o integralista Plínio Salgado pelo PRP (Partido de Representação Popular) e o mineiro Juscelino Kubitschek pelo PSD (Partido Social democrático); para Vice: o ex-ministro do Trabalho, João Goulart (PTB); o ex-Governador de Minas Gerais, Milton Campos (UDN) e Danton Coelho (PSP).
O ex-presidente Juscelino em uma visita a Jequié na década de 50 foi recebido e saudado por Doryval Borges (irmão de Waldomiro Borges), que nas décadas de 40 e 50 foi um dos maiores lideres politico de Jequié
O ex-presidente Juscelino em visita a Jequié na década de 50 foi recebido e saudado por Doryval Borges (irmão de Waldomiro Borges), que nas décadas de 40 e 50 foi um dos maiores lideres politico de Jequié
Nestas eleições, que seriam deflagradas no dia 3 de outubro, o eleitor votou pela primeira vez com a cédula única instituída pelo Código Eleitoral, recebida na mesa eleitoral, acabando com o sistema de votação pelas “chapas”, que o eleitor levava no bolso, sendo muitos “escoltados” pelos cabos eleitorais.
Cédula Eleitoral de 1955
Cédula Eleitoral de 1955
Em Conquista JK foi apoiado pelo ex-Governador Régis Pacheco e em Jequié, onde Juscelino também fez comício, foi apoiado pela família Borges de Oliveira. Juarez Távora, Adhemar de Barros e Plínio Salgado também estiveram fazendo campanha em Jequié.
Visita do Presidente do Partido Integralista Plínio Salgado (o quarto da esquerda para direita) à Associação Comercial de Ilhéus em 1954. Na foto aparecem ainda um Coronel do Exercito (na extrema esquerda), seguido do Gerente do Banco de Fomento da Bahia (Agência de Ilhéus), o candidato a Prefeito Pedro Ribeiro (no centro) e Álvaro Melo Vieira (Presidente da Associação Comercial, na extrema direita)
Visita do Presidente do Partido Integralista Plínio Salgado (o quarto da esquerda para direita) à Associação Comercial de Ilhéus em 1954. Na foto aparecem ainda um Coronel do Exercito (na extrema esquerda), seguido do Gerente do Banco de Fomento da Bahia (Agência de Ilhéus), o candidato a Prefeito Pedro Ribeiro (no centro) e Álvaro Melo Vieira (Presidente da Associação Comercial, na extrema direita)
Antes disso, Café Filho, na qualidade de presidente da República já havia visitado Vitória da Conquista e Jequié. Por esta ocasião, vale ressaltar que Jequié recebeu pela primeira vez em sua história um Presidente da República no pleno exercício do cargo. O vice-presidente João Café Filho foi homenageado pela Câmara de Vereadores, recebendo o título de cidadão jequieense. Pouco tempo depois, com o suicídio de Getúlio Vargas no dia 24 de agosto de 1954, assumiu a suprema magistratura da nação. O potiguar Café Filho governou num período de agitação, manipulado pelos políticos da UDN. Em novembro de 1955, após a eleição ser realizada (vencida por JK com a reconciliação entre o voto rural do PSD e o voto urbano do PTB), é afastado do governo após um ataque cardíaco. Assume o Presidente da Câmara dos Deputados Carlos Luz, que é deposto dias depois, sendo acusado de pretender dar um Golpe de Estado e evitar a posse do presidente eleito Juscelino Kubitschek. O Congresso decidiu que o presidente do Senado Nereu Ramos terminaria os dois meses e meio de mandato, e passaria o governo para JK.

Brumado

Padre Zé Dias

Padre José Dias Ribeiro da Silva
Padre José Dias Ribeiro da Silva
O Padre José Dias Ribeiro da Silva, conhecido como Padre Zé Dias, nasceu em Freguesia de Longos, Concelho de Guimarães e Distrito de Braga (Portugal), no dia 20 de dezembro de 1880. Era filho de José Maria Ribeiro e Joana Rosa da Cunha, portugueses, ambos falecidos em Portugal.
No Consulado Português em Salvador constam os seguintes dados referentes ao Padre Zé Dias: “Inscrito sob o nº. 2931, em 23 de agosto de 1934. Natural de Portugal; estatura regular; cabelos brancos; rosto oval; cor natural; profissão sacerdote e a última residência em Portugal: Freguesia de Longos. Com residência no Brasil em Bom Jesus dos Meiras”.
Segundo os familiares, o padre Zé Dias veio para o Brasil motivado pela perseguição aos que pertenciam à Igreja, por se colocar a favor da monarquia. Passou pela Espanha e embarcou como cidadão comum com destino ao Rio de Janeiro, onde já se encontravam os irmãos Antônio e Luiz que trabalhavam em uma farmácia de nome Granada.
Em seguida, proveniente do Rio de Janeiro, chegou a Salvador em 27 de outubro de 1912, vindo de navio, transporte da época. Assumiu a Paróquia do Bom Jesus em dezembro de 1912. Luiz, seu irmão, era o sacristão e o sineiro da Igreja. Construiu sua casa ao lado da Igreja e plantou um coqueiro no ano de 1917 na lateral direita da Igreja, em frente à sua residência. Em 2012 o coqueiro desapareceu.
A casa do padre José Dias passou para Luiz Ribeiro Dias, por herança. Posteriormente, para Idalina Pereira da Costa, esposa deste, que a alugou para a Magnesita S.A. instalar ali o seu escritório. Depois o imóvel foi locado para Cantídio Trindade que o sublocou a Álvaro Aurélio Dantas e Gerolina Viana Dantas (Dona Sinhá), os quais se estabeleceram ali, com o Hotel Brasília, que funcionou por 13 anos, até 1973. O imóvel finalmente foi vendido por Idalina ao Banco do Brasil, onde hoje está instalada sua agência de Brumado.
O Padre construiu uma ponte de madeira com corrimão e pilares de sustentação de argamassa feita com cal e óleo de baleia. Essa ponte, conhecida como ponte do Padre Zé Dias, permitia acesso da cidade para o Bairro do São Felix. Mandou construir as torres da igreja e as cruzes de ferro, assim como os anjos, que se movem com a força do vento.
Comprou um Ford-29 e contratou como chofer Aristides Catarino (Tidinho) e posteriormente Laudelino que exercia os ofícios de chofer e mecânico. Possuía um relógio que marcava as distâncias, uma novidade para o povo da época. Possuía várias fazendas: Franga, Santa Luzia e Serra, todas com muita água, e a localidade chamada Pasto da Grama, além de casas e outros bens e fazia também plantações de café.
Foi designado intendente para o período de 1934-1938, porém veio a falecer antes de completar o mandato. Em sua gestão, instalou-se em Brumado uma usina de beneficiamento de algodão.
Faleceu no dia 13 de dezembro de 1937, com 57 anos, na vila de Brumado, antiga Bom Jesus dos Meiras, comarca de Ituassú (hoje com a grafia modificada para Ituaçu). José Costa Ribeiro, sobrinho e declarante, exibiu o atestado do Dr. Brand Lima que declarou que o padre falecera na Rua da Matriz, em casa de sua propriedade.
Com o falecimento do padre, as fazendas ficaram para os herdeiros moradores em Portugal, conforme o inventário, as quais, através do procurador Waldemar Torres, foram vendidas para a Magnesita S.A.
Ao padre Zé Dias antecedeu o vigário Jayme Oliva e sucederam-no Frei Pedro Thomaz Margalho da Ordem dos Carmelitas (espanhola) e posteriormente, em 1939, assume a paróquia o padre Antônio da Silveira Fagundes, que recebeu o título de Monsenhor e ficou até os dias do seu falecimento.

Um comentário:

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